O projeto ‘Positivo na Lata’, lançado no dia 1º de junho deste ano, em audiência pública na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), inicia, nesta segunda-feira (14), uma série de oficinas de fotografia para crianças e adolescentes filhos de pessoas soropositivas. A ideia é utilizar a arte de fotografar como uma ferramenta de inclusão social e tentar inserir jovens profissionais no mercado de trabalho.
Ao todo, cerca de 90 jovens receberão capacitação em fotografia por meio desse projeto, que acontece em Brasília, Belo Horizonte e no Rio de Janeiro. A primeira tarde de atividades práticas da capacitação na Capital Federal será realizada das 14h às 17h, na Estação Central, que tem acesso pela Rodoviária do Plano Piloto. As aulas seguintes serão nos dias 21/9, 28/9, 9/11 e 16/11.
A iniciativa e a coordenação do ‘Positivo na Lata’ são do Instituto Bogéa de Educação, Esporte e Música (IBEM), que tem apoio da Caixa Seguradora, por meio da Lei de Incentivos à Cultura, e desenvolve ações de capacitação profissional e disseminação de informações sobre o HIV/AIDS. O projeto também tem apoio do Metrô-DF e de outras instituições e pessoas que militam em prol dos soropositivos, como o filho do Betinho, Daniel de Souza.
Na parceria, o Metrô-DF ofereceu as instalações, que serão o cenário das tomadas fotográficas dos alunos. A Companhia também dará suporte ao projeto por meio da divulgação em redes sociais dos cursos e de uma exposição fotográfica com o resultado do trabalho dos alunos. A mostra, com o tema central “Arquitetura do Cerrado”, será exibida nas estações e no Museu Nacional, no dia 1º de dezembro – Dia Mundial de Combate ao HIV/AIDS. As imagens também resultarão num livro fotográfico e um vídeo.
Positivo na Lata
No projeto, a palavra ‘Positivo’ faz referência à pessoa soropositiva e a um olhar fotográfico otimista diante da vida. Na Lata, de acordo com o projeto, faz uma alusão a um experimento comum no início do aprendizado das técnicas fotográficas, também conhecido como “fotolata”.