O pior governador da história de Brasília não se contentou apenas em sucatear a Segurança, arrebentar com a Educação e mandar para a UTI a Saúde do DF. Ele também cuidou de esfacelar a Caesb que será entregue ao próximo governo com um superendividamento em mais de R$ 1.3 bilhão. A Caesb está quebrada
Por Toni Duarte//RADAR-DF
Amanhã, dia 1º de janeiro, quando sentar na cadeira do comando do Buriti, o governador eleito Ibaneis Rocha (MDB), vai estar diante de um Estado quebrado e com graves anomalias como a que vive a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb). A empresa está afundada em dívidas.
No último trimestre desse ano o prejuízo acumulado da Caesb foi de R$250 milhões. Além disso a empresa está superendividada em R$ 1, 3 bilhão, para fechar o próximo trimestre de 2019 a Caesb vai precisar de um fluxo de 20 milhões para não afundar de vez.
Em abril desse ano a situação da Companhia foi avaliada pelos técnicos da Agência Reguladora de Águas e Saneamento Básico (Adasa) como “critica”. Diante do cenário a Adasa autorizou a empresa a dar um reajuste na tarífa de 2.99%.
Devido à crise hídrica, a Caesb teve queda no faturamento e aumento nas despesas. A decisão da Adasa de aumentar a tarifa de água em 2,99% ficou bem abaixo do solicitado pela companhia: 9,69%.
O papel da Adasa é de fiscalizar e controlar para os dois lados. Não deixar que a tarifa fique muito elevada para o consumidor e nem deixar que a empresa entre em processo de insolvência.
No entanto, o governador impediu que o reajuste interno necessário para manter o equilíbrio financeiro da empresa fosse feito, pediu que a companhia convocasse uma assembleia geral extraordinária para cancelar o aumento da tarifa de água e determinou ainda que a Procuradoria-Geral do DF apresentasse recurso administrativo para suspender a resolução que autorizou o aumento.
Em abril o governador Rollemberg capitalizava uma insatisfação popular beirando 80% de rejeição ao seu governo. Aumentar a tarifa seria a gota d’água para afogar a sua moribunda reeleição.
O socialista copiou o governo Dilma que segurou o preço dos combustíveis e da tarifa energia elétrica , causando a quebradeira na Petrobras e Eletrobrás e hoje a população está pagando dobrado com a alta dos combustíveis.
A Caesb perdeu a capacidade de endividamento. O pré-governo Ibaneis Rocha em novembro saiu em busca de socorro para salvar a empresa da completa insolvência.
No último dia 17 a Câmara Legislativa aprovou um decreto legislativo do deputado distrital Rodrigo Delmasso (PRB), que revogou os efeitos da resolução nº 7 que impedia o ajuste tarifário.
O documento seguiu para o Executivo. Embora o chefe da Casa Civil Sérgio Sampaio, tenha pedido a Procuradora-Geral Paolo Aires Correia Lima, para que convocasse a assembleia geral extraordinária dos acionistas da Caesb, com o objetivo de deliberar sobre a aplicação da autorização da Adasa, para o reajuste das tarifas de abastecimento d’água e esgoto sanitário, no entanto, a procuradora de forma proposital sentou em cima do pedido.
A bomba vai cair no colo de Ibaneis e da população consumidora de água do Distrito Federal.
Sem capacidade financeira, a Caesb sequer pode fazer empréstimos com o Banco Mundial, Caixa Econômica ou com o Banco Interamericano.
Depois de 4 anos sob a desastrada administrações socialista, a Caesb transformou-se em mais uma estatal que o governo Rollemberg teve a proeza de desmantelar. Cabe o governador eleito Ibaneis Rocha tirar a empresa do atoleiro.